Atividades Espaciais Educativas no Brasil

Matéria publicada na Revista Marvey Multimidia
Ano 1 - nº4 - 1998

O Cosmo sempre fascinou o homem. Na longa jornada pela busca do conhecimento, este fascínio nos levou a grandes descobertas e a romper fronteiras consideradas ficção há algumas décadas. Através da nossa vivência em pesquisa educacional e dentro do caráter educativo, científico e tecnológico, o Ineque trouxe em 1993, através do NAEE (Núcleo de Atividades Espaciais Educativas) e de seu criador e coordenador Basilio Baranoff, o programa Tecnologia Espacial Aplicada à Educação que aliado a uma visão humana e futurista fomenta a conscientização dos jovens para o terceiro milênio.

Nestes anos de estudos e troca de informações com outros centros espaciais, temos procurado sensibilizar diversas áreas empresariais, do setor de serviços e de terceiros, para o desenvolvimento de um Programa Educativo que atinja todos os brasileiros "atuando como celeiro e agente descobridor de talentos espaciais, junto às Escolas Técnicas e escolas de 1º e 2º graus.
Desde 15 de Dezembro de 1965, mais precisamente às 16h20, o Brasil atua no Setor Espacial, lançando o seu primeiro foguete no Centro de Lançamento de Foguetes da Barreira do Inferno (CLFBI). Os avanços nestes 30 anos trouxeram ao país a necessidade de investir em recursos humanos, direcionado para as Atividades Espaciais no 1º e 2º graus, relacionados com as Ciências Espaciais. Através da Astronomia nós conhecemos o universo, através da Astronáutica nós estamos navegando pelo Universo. O NAEE( Núcleo de Atividades Espaciais Educativas) foi criado em julho de 1995 pelo Centro Técnico Aeroespacial , vinculado ao Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), com o objetivo de desenvolver atividades de caráter Educativo, Cientifico nas áreas de Astronomia e Astronáutica. O NAEE tem a missão de transferir os beneficios das conquistas espaciais para a educação.
A corrida espacial trouxe para a civilização humana avanços tecnológicos e beneficios incalculáveis nas áreas da Informática, Direito Espacial, Telecomunicações, Medicina Espacial, Alimentação, Sobrevivência do Homem no Espaço,etc.. Segundo pesquisa realizada junto aos alunos, o interesse nesta área cresce em função da conscientização do avanço tecnológico e tem gerado desequilibrio pela pouca chance de acesso a mais conhecimento, mais informação e experiência sobre os avanços em todas as áreas.
Pedagogicamente o salto quântico que o Programa de Atividades Espaciais Educativas traz é recompensador. Jovens dispersos, desmotivados, começam a descobrir novos interesses dentro de si, recusam a aceitar o ensino repetitivo. O professor, necessariamente, é obrigado a tornar-se mais criativo, gerando a necessidade de capacitação profissional, tornando-se mais buscador. O jovem de hoje sabe que seu universo extrapolou a fronteira do bairro, da cidade, do estado, do país, sente a necessidade de ser o cidadão do cosmo.
O Programa Educação para o Espaço - Space Education - possibilita a formação de mentes desafiadoras, atuando como um aglutinador de massa critica, descobridor de talentos, nas áreas de Astronomia e Astronáutica. Abrange uma enorme gama de matérias interdisciplinar, que o transporta para um universo acadêmico mais rico e produtivo, ampliando seus horizontes, proporcionando-lhes novas perspectivas de escolha. Astronomia + Astronáutica representam a síntese do conhecimento humano acumulado até hoje. Poderiamos afirmar que Antronomia+Astronáutica é igual a soma de : Matemática, Fsica, Quimica, Medicina, Biologia, Informática, Telecomunicações, Biologia Espacial, etc.
Os Estados Unidos, França, Alemanha, Russia e Japão estão anos luz à frente do Brasil. Possuem programas extraordinários, verdadeiros celeiros que canalizam para seu programa espacial a mão de obra especializada. Este artigo visa, também, sensibilizar todos aqueles que tenham interesse no assunto, deixando nossos endereços e email para troca de informação.
Theodore Schultz, Prêmio Nobel de 1979, afirma: "A educação é o maior investimento do capital humano. O valor econômico depende predominantemente da procura e da oferta da instrução considerada como aplicação". Afirma ainda que " em nações de alta renda, o que constitui riqueza é antes de tudo a habilidade do homem. No caso brasileiro, a economia não terá salvação se não houver pessoas qualificadas para impulsionar a dinâmica do desenvolvimento do país. O capital humano é um excelente investimento", conclui.


Diário do Grande ABC

Cybele Fiorotti
zericks@terra.com.br

Comentários

Anônimo disse…
Que iniciativa bacana,adorei a idéia...
Já estou te seguindo e se puder ,passa no meu,humildezinho,sem pretensão,pra dar uma força...
http://www.tiaprifessora.blogspot.com
Bjos:)Pri
Natan disse…
Parabéns pelo post! muito interessante mesmo!

Bom, se puder, mu ajuda a divulgar o site da empresa da qual eu trabalho por favor: http://www.sitegratisgratis.com.br/

Deus te abençoe!

Obrigado e continue postando artigos que valham a pena serem lidos.

Natan Vilarin